Suspeita de manipulação com IA: aumenta número de vítimas que tiveram rostos publicados em site pornográfico, no Paraná
Criminosos falsificam fotos de mulheres e publicam em site adulto Mais uma vítima foi identificada durante a investigação sobre rostos publicados em um site ...

Criminosos falsificam fotos de mulheres e publicam em site adulto Mais uma vítima foi identificada durante a investigação sobre rostos publicados em um site pornográfico. Com a atualização desta quinta-feira (11), são 23 mulheres que tiveram a imagem usada. O caso é apurado pela Polícia Civil (PC-PR) de Paiçandu, no norte do Paraná, e há suspeita de que as fotos foram retiradas de redes sociais e manipuladas por Inteligência Artificial (IA). O delegado Gustavo Mendes informou ao g1 que a nova vítima é uma mulher adulta. Entre as outras pessoas que foram identificadas anteriormente, estão quatro adolescentes, uma idosa e uma criança. Conforme a investigação, o suspeito de cometer o crime pegava os rostos das mulheres - de fotos publicadas em redes sociais - e criava uma montagem em corpos nus, transformando em vídeos e fotos. O material era publicado em um perfil criado no site pornográfico. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Maringá no WhatsApp Não há indícios, até o momento, de que as imagens foram vendidas. O delegado também disse que ainda não é possível saber se foi usado algum padrão para escolher as pessoas. Todo conteúdo foi retirado do site por meio medida judicial, na manhã de terça-feira (9). Contudo, ainda continuam sendo compartilhadas em grupos e redes sociais. As pessoas que enviaram ou estão armazenando os arquivos também serão responsabilizadas e investigadas pela polícia, de acordo com o delegado. Vitimas registraram boletim de ocorrência na delegacia de Paiçandu. Alex Magosso/RPC Leia também: Denúncia: Organizador de evento de k-pop é preso suspeito de estupro de vulnerável Imagens: Leão de 160 quilos passa por ressonância magnética e mobiliza mais de 12 profissionais em Curitiba Susto: Família procura por homem que desapareceu após ir a desfile do 7 de setembro e descobre que ele foi preso por não pagamento de pensão O caso está sendo investigado como o crime de oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, vender ou expor à venda, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio fotografia, vídeo ou outro registro audiovisual de cena de sexo, nudez ou pornografia sem o consentimento da vítima. A pena para o crime pode variar de um a cinco anos de prisão. No caso do envolvimento de crianças e adolescentes, a pena chegar a oito anos. As informações e as denúncias sobre o caso podem ser comunicadas pelo telefone 197, da PC-PR ou pelo 181, do Disque-Denúncia. VÍDEOS: Mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias no g1 Norte e Noroeste.